Profissão Religiosa

 

RITO DE PROFISSÃO RELIGIOSA

NORMAS PARA O RITO RELIGIOSO

1.  Para a celebração do rito da profissão, pelo qual o religioso se entrega para sempre a Deus, é aconselhável escolher um domingo ou uma festa do Senhor, de nossa Senhora ou de santos que se distinguiram na vida religiosa.

2. Como exige a natureza do rito, toda a ação litúrgica deve ser celebrada com a conveniente solenidade, evitando-se, porém, a suntuosidade que não condiz com a pobreza religiosa.

3.  A profissão realiza-se de costume na igreja da família religiosa. Por razões pastorais ou para realce da vida religiosa e edificação do povo de Deus, assim como para facilitar seu comparecimento, o rito pode ser celebrado na catedral, ou na igreja paroquial, ou noutra igreja mais indicada. 

4. O presidente do rito se revestirá com os paramentos litúrgicos acima do hábito franciscano e solidéu marrom.

5. O único autorizado a presidir esta celebração é o ministro geral (caso o mesmo não seja ministro ordenado, outro frade com presbiterado celebre o rito da Santa Missa, e o ministro receba os votos).


CANTO DE ENTRADA
1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

ROSA CARMELI, FLORIDA MARIA, 
INTRA TUA NOS GERE VISCERA. 
ET POST MORTEM TRANSFER AD ÆTHERA, 
O MARIA! 

RADIX IESSE, GERMINANS FLOSCULUM, 
HIC ADESSE ME TIBI SERVULUM, PATIARIS. 
INTER SPINAS, QUÆ CRESCIS, LILIUM, 
SERVA PURAS MENTES FRAGILIUM, TUTELARIS. 

ROSA CARMELI, FLORIDA MARIA, 
INTRA TUA NOS GERE VISCERA. 
ET POST MORTEM TRANSFER AD ÆTHERA, 
O MARIA! 

PER INCERTA PRUDENS CONSILIUM, 
PER ADVERSA IUGE SOLATIUM LARGIARIS. 
ARMATURA FORTIS PUGNANTIUM; 
FURUNT BELLA, OFFER PRÆSIDIUM SCAPULARIS. 

ROSA CARMELI, FLORIDA MARIA, 
INTRA TUA NOS GERE VISCERA. 
ET POST MORTEM TRANSFER AD ÆTHERA, 
O MARIA! 

MATER DULCIS, VIRGO PURISSIMA, 
CRISTIANIS ESTO PROPITIA, STELLA MARIS. 
PARADISI CLAVIS ET IANUA, 
FAC NOS DUCI QUO, MATER, GLORIA CORONARIS.

ROSA CARMELI, FLORIDA MARIA, 
INTRA TUA NOS GERE VISCERA. 
ET POST MORTEM TRANSFER AD ÆTHERA, 
O MARIA! 

SAUDAÇÃO

Toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: E com teu espírito.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para participarmos dignamente dos sagrados mistérios.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Confesso-me pecador a Deus onipotente, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao nosso bem-aventurado pai Elias, a todos os santos, e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por cogitações e exclamações, ações e omissões, (e, batendo no peito, prosseguem) por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. (Em seguida, continuam) E peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao nosso bem-aventurado pai Elias, a todos os santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus onipotente e cheio de misericórdia, nos conceda a indulgência, a absolvição e a remissão de nossos pecados, tenha compaixão de nós e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

CANTO

SOLO: KY-Y-YRIE E-E-E-LEINSON.
ASS: KY-Y-YRIE E-E-E-LEINSON.

SOLO: CHRISTE-E-E-E E-E-ELEISON.
ASS: CHRISTE-E-E-E E-E-ELEISON.

SOLO: KY-Y-YRIE E-E-E-LEINSON.
ASS: KY-Y-YRIE E-E-E-LEINSON.

HINO DO GLÓRIA

Canta-se ou recita-se em seguida o hino:
Pres: GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO...

ET IN TERRA PAX HOMÍNIBUS
BONÆ VOLUNTÁTIS.
LAUDÁMUS TE, BENEDÍCIMUS TE,
ADORÁMUS TE, GLORIFICÁMUS TE,
GRÁTIAS ÁGIMUS TIBI PROPTER MAGNAM GLÓRIAM TUAM,
DÓMINE DEUS, REX CÆLÉSTIS,
DEUS PATER OMNÍPOTENS.
DÓMINE FILI UNIGÉNITE, IESU CHRISTE,
DÓMINE DEUS, AGNUS DEI, FÍLIUS PATRIS,
QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI, MISERÉ- RE NOBIS;
QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI, SÚSCIPE DEPRECATIÓNEM NOSTRAM.
QUI SEDES AD DÉXTERAM PATRIS, MISERÉRE NOBIS.
QUÓNIAM TU SOLUS SANCTUS,
TU SOLUS DÓMINUS,
TU SOLUS ALTÍSSIMUS, IESU CHRISTE,
CUM SANCTO SPÍRITU: IN GLÓRIA DEI PATRIS.
AMEN.

Ou, para a recitação:
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa suhplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, quisestes que vossos servos a graça do batismo desabrochasse com tal força, que desejassem seguir mais de perto os passos de vosso Filho; concedei-lhes que, vivendo a perfeição evangélica, façam crescer a santidade da igreja, e renovem seu vigor apostólico. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura do primeiro livro dos Reis.

Elias subiu ao topo do monte Carmelo, curvou o corpo para a terra e pôs a cabeça entre os joelhos. Depois, disse ao seu criado: "Vá até lá em cima e olhe em direção ao mar". Ele foi, mas voltou dizendo: "Não vi nada". Por sete vezes Elias mandou que voltasse. Finalmente, na sétima vez, o criado exclamou: "Vejo que sobe o mar uma pequena nuvem, tão pequena como a palma da mãe de um homem". Então Elias gritou: "Vá depressa dizer a Acab: "Mande atrelar os cavalos e desça da montanha, do contrário ficará preso pela chuva"". Dali a pouco o céu escureceu devido às nuvens e ao vento, e caiu uma forte chuva.
Palavra do Senhor. 
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Guia-nos, Maria e subiremos a santa montanha!

Senhor, quem poderá ser hóspede na vossa casa? Quem poderá comparecer à vossa presença no vosso monte? ― ℞.

Subirá ao vosso Monte santo aquele que realiza a justiça, caminha na integridade, fala a verdade e não calunia. ― ℞.

Aquele que não prejudica ao próximo, nem insulta o vizinho, que despreza aqueles que Deus despreza, e honra os que o temem. ― ℞.

SEGUNDA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas.

Meus irmãos, quando chegou o tempo devido, Deus enviou o seu Filho que nasceu de uma mulher e esteve sujeito à lei judaica, a fim de libertar os que estavam submetidos à lei, para nos tornar filhos de Deus. Para provar que vocês são filhos, Deus enviou o espírito do seu Filho aos nossos corações, e esse Espírito clama: "Meu Pai". Assim, tu já não és escravo mas filho. E, sendo filho também és herdeiro pela vontade de Deus.
Palavra do Senhor. 
Ass: Graças a Deus.

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALLELUIA, ALLELUIA-A-A-A-A-A! 
ALLELUIA, ALLELUIA-A-A-A-A-A! 

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Da mihi benedictionem tuam.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: Dominus sit in corde tuo et in labiis tuis: ut digne valeam nuntiare Evangelium suum: in nomine Patris et Filii + et Spiritus Sancti.
Diác: Amen.

EVANGELHO

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac:  O Senhor esteja convosco.
Ass: E com o seu Espírito.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Santo Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: Naquele tempo, perto da cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. E Jesus, vendo sua mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho!” Em seguida, disse Jesus ao seu discípulo: “Eis aí a tua mãe!” E daquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

CHAMADA

11. O celebrante se senta e recebe o báculo e a mitra.
O noviço se coloca de pé e se dirige ao local adequado. O celebrante o saúda com a seguinte indagação:

Pres: Irmão caríssimo, o que pedis ao Senhor e à sua Santa Igreja?

Professante: Peço pela misericórdia de Deus ser admitido à Profissão na Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo.

O celebrante e todos os membros da família religiosa respon­dem:
Monges: Graças a Deus. 

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

INTERROGATÓRIO

13. Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.

Pres: Irmão caríssimo, pelo batismo morreste para o pecado e foste consagrado ao Senhor. Queres agora unir-te mais intimamente a Deus, por esse novo título de profissão perpétua? 
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo.
Professante: Quero.

Pres: Queres, com o auxílio da graça de Deus, abraçar para sempre a mesma vida de perfeita castidade, obediência e pobreza, que o Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria, sua mãe, escolheram para si?
Professante: Quero.

Pres: Queres seguir dedicadamente o Evangelho e observar a Regra da nossa família no esforço firme e constante de chegar à perfeição da caridade, no amor a Deus e ao próximo?
Professante: Quero.

Pres: Queres, com a graça do Espírito Santo, entregar generosamente toda a vida ao serviço do povo de Deus?
Professante: Quero.

Pres: Queres dedicar-te somente a Deus, na solidão e no silêncio, na oração assídua e na penitência alegre, no trabalho humilde e nas boas obras? 
Professante: Quero.

Terminadas as interrogações, o celebrante confirma a deci­são dos professantes com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Deus, que te inspirou esse bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.
Ass: Amém. 

LADAINHA

14. Todos se levantam. O Celebrante, de mãos unidas e voltado para o povo, diz: 
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs; Oremos para que o Pai todo-poderoso derrame suas bênçãos sobre estes seus filhos. Ele os chamou para seguirem o Cristo mais de perto. Que em sua bondade os confirme no santo propósito.

15. Segue-se a Ladainha dos Santos. Nos domingos e no Tempo pascal, todos permanecem de pé; nos outros dias, de joelhos. Neste caso o diácono diz:
Diac: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

O celebrante ajoelha-se; os professandos conforme for o costume podem se prostrar ou se ajoelhar.

— KYRIE, ELEISON.
Ass: KYRIE, ELEISON.

— CHRISTE, ELEISON.
Ass: CHRISTE, ELEISON.

— KYRIE, ELEISON.
Ass: KYRIE, ELEISON.

— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— NOSSA SENHORA DO CARMO.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO PEDRO E SÃO PAULO.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SANTO ANDRÉ E SÃO TIAGO MENOR.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO JOÃO E SÃO TOMÉ.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO TIAGO MAIOR E SÃO FILIPE.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO BARTOLOMEU E SÃO MATEUS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO MATIAS E SANTA MARIA MADALENA.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO JOÃO DA CRUZ.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SANTA TERESA DE JESUS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SÃO SIMÃO STOCK.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SANTO ELIAS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS.
Ass: RHOGAI POR NÓS.

— SEDE-NOS PROPÍCIO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, DE TODO PECADO E DA MORTE ETERNA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— APESAR DE NOSSOS PECADOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR NO VOSSO SANTO SERVIÇO, O PAPA, OS BISPOS E TODO O CLERO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— 
PARA QUE VOS DIGNEIS FAZER QUE A VIDA E A AÇÃO DOS RELIGIOSOS CONCORRAM PARA O PROGRESSO DA FAMÍLIA HUMANA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR E AUMENTAR A CARIDADE DE CRISTO E O ESPIRITO DOS FUNDADORES EM TODAS AS FAMÍLIAS RELIGIOSAS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS ASSOCIAR MAIS PLENAMENTE À OBRA DA REDENÇÃO OS QUE ABRAÇARAM OS CONSELHOS EVANGÉLICOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS ABENÇOAR OS PAIS QUE VOS OFERECERAM SEUS FILHOS.
Ass:
 OUVI-NOS, SENHOR.

— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— CRISTO, OUVI-NOS.
Ass: CRISTO, OUVI-NOS.

— CRISTO, ATENDEI-NOS.
Ass: CRISTO, ATENDEI-NOS.

16. Terminada a ladainha, o celebrante de pé e de mãos unidas diz:
Pres: Atendei, ó Deus, as preces do vosso povo e preparai pela vossa graça o coração dos vossos filhos que vos serão consagrados. Que o Espírito Santo os purifique de toda culpa e acenda neles o vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor.
Ass: Amém.

O diácono, se for o caso, diz:
Diac: Levantai-vos.
E todos se levantam.

ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO

O noviço se ajoelha diante do celebrante, em local adequado e professa:

Professante: Eu, N., Noviço(a) desta Ordem N. do Carmo, faço minha Profissão e prometo, até a morte, obediência e castidade a Deus Nosso Senhor e à Virgem Maria do Monte Carmelo, ao Prior da Ordem Terceira da mesma Senhora e seus delegados, segundo a Regra da Ordem Terceira e o Compromisso Carmelitano. Comprometo-me com o Estatuto particular deste Sodalício, na função de zelador e praticante do que nele é conservado. Prometo também amor e submissão à Santa Igreja e aos Sumos Pontífices Romanos, aprovando o que eles aprovarem e reprovando o que eles reprovarem. Desejo, com a graça de Deus, e a proteção da Virgem do Carmo, minha Excelsa Padroeira e Mãe, morrer confortado(a) com todos os sacramentos, trabalhando durante a minha vida para o engrandecimento desta Ordem, na qual tenho agora a felicidade de Professar, santificando minha alma e edificando a todos. Prometo mais defender a Imaculada Conceição da Puríssima Virgem Maria Senhora Nossa.
Ass: Amém.

Pres: Immola Deo sacrificium laudis, et redde Altissimo vota tua.
Professante: Vota mea Domino reddam in conspectu omnis populi eius et in artiis domus Domini.
Ass: Deo gratias

BENÇÃO E ENTREGA DA CAPA

O celebrante se reveste da mitra e se senta na cátedra. É apresentado a ele a capa a ser abençoada.

Em primeiro, o celebrante abençoará a capa, dizendo:
Pres: Oremus. Sempiterne Deus, et omnipotens Pater, qui humanæ fragilitatis infirmitatem agnocis, respice quæsumus, super hunc famulum tuum, et larga tuæ benedictionis + abundantia infirmitatem eius corroborare digneris, ut promissa vota, quæ prœveniendo aspirati, per auxilium gratiæ tuæ sancte, pie ac religiose vivendo, valeat vigilanter observare et observando vitam promereri sempiternam. Per Christum Dominum nostrum.
Em seguida, o presidente asperge a capa. O celebrante convida o Frei a se aproximar e o investe a capa dizendo:

Pres: Accipe chlamidem albam in signum puritatis, et continentiæ, ut Deo servias in simplicitate, et charitate. In nómine Patris, +  et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.

Em seguida, o celebrante pega em sua mão direita, e o acolhe na ordem perpetuamente, dizendo:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

Frei: O amor de Cristo nos uniu.

Os dois se cumprimentam fraternalmente. Em seguida, todos os outros membros da ordem presentes fazem o mesmo, acolhendo-o em seu seio.

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

RECORDARE, VIRGO MATER,
IN CONSPECTU DEI,
UT LOQUARIS PRO NOBIS BONA
ET UT AVERTAT INDIGNATIONEM SUAM A NOBIS.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito por Deus Pai onipotente.
Ass: Relembre o Senhor, de todos os seus sacrifícios, e aceite o nosso holocausto. Retribua a nós segundo teu coração e confirmai nosso propósito!

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, os votos dos vossos filhos, e confirmai na vossa caridade as que abraçam os conselhos do evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO
A vida religiosa, como imitação de Cristo no serviço de Deus

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascido, como flor puríssima, da Virgem Santa Maria, proclamou bem-aventurados os puros de coração e revelou na sua vida o valor sublime da castidade. Em tudo e sempre quis fazer a vossa vontade e, obedecendo até à morte por nosso amor, ofereceu-Se a Vós como sacrifício espiritual perfeito. Com Ele consagrou ao serviço da vossa glória aqueles que na terra a tudo renunciaram, prometendo-lhes um tesouro inestimável nos Céus. Por isso, com os coros dos Anjos e dos Santos, proclamamos a vossa glória, cantando a uma só voz:

SANTO
SANCTUS,
SANCTUS,
SANCTUS
DOMINUS DEUS SABAOTH.
PLENI SUNT CAELI ET TERRA
GLORIA TUA.
HOSANNA IN EXCELSIS.
BENEDICTUS QUI VENIT
IN NOMINE DOMINI.
HOSANNA IN EXCELSIS.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por meio de Jesus, o Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres.: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, (une as mãos e traça o sinal da cruz sobre as oblatas simultaneamente) a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus, o Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Ele, na noite em que ia ser entregue, (toma a hóstia mantendo-a um pouco elevada sobre o altar, e prossegue) tomou o pão, deu graças, o partiu e deu a seus discípulos dizendo:
inclina-se levemente
Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos dizendo:
inclina-se levemente
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé.
O povo aclama:
Ass.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
O povo aclama:
Ass.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass.: O Espírito nos una num só corpo!

1C.: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C.: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo N.com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
O povo aclama:
Ass.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.
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Se o sacerdote celebrante é um Bispo, após dizer "o vosso servo o Papa" acrescenta: 
eu, vosso indigno servo, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.

Se o Bispo celebra fora da sua diocese, acrescenta: 
eu, vosso indigno servo, e meu irmão N., bispo desta Igreja de N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
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3C.: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Fieis à ordem do Salvador e instruídos por seu divino ensinamento ousamos dizer.
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação. Mas livrai-nos do mal.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos, Senhor, de todos os males, passados, presentes e futuros: e, pela intercessão da santa e gloriosa sempre Virgem Maria, mãe de Deus, dos bem-aventurados Pedro e Paulo e André, e de todos os santos, dignai-vos conceder-nos a paz em nossos dias, de modo que, auxiliados pela ação da vossa misericórdia, estejamos sempre livres do pecado e preservados de toda a perturbação, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Jesus Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
E com teu espírito.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO
130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:
AGNUS DEI,QUI TOLLIS PECCATA MUNDI:
MISERERE NOBIS.
AGNUS DEI,QUI TOLLIS PECCATA MUNDI:
MISERERE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCATA MUNDI:
DONA NOBIS PACEM.

Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma palavra e minha alma será salva.

COMUNHÃO
134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

FLOS CARMELI, VITIS FLORIGERA
SPLENDOR COELI, VIRGO PUERPERA
SINGULARIS!

MATER MITIS, SED VIRI NESCIA
CARMELITIS, ESTO PROPICIA
FLOS CARMELI, VITIS FLORIGERA
SPLENDOR COELI! STELA MARIS!

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Alegrem-nos, ó Deus, a eucaristia e a profissão que hoje celebramos, e fazei que estas duas ofertas inflamem de intensa caridade o coração de vossos filhos, no serviço da igreja e na dedicação ao próximo. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

142. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
BÊNÇÃO FINAL
(Bênção Solene do Tempo Comum, I)

143. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Em seguida, o sacerdote estende as mãos sobre o povo e reza a oração:
Pres.: Deus vos abençoe e vos guarde.
Ass.: Amém.

Pres.: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra.

Pres.: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass.: Agora e para sempre.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Pres: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!

ANTÍFONA MARIANA

AVE, REGINA CAELORUM
AVE, DOMINA ANGELORUM:
SALVE, RADIX, SALVE, PORTA
EX QUA MUNDO LUX EST OSTA:
GAUDE, VIRGO GLORIOSA
SUPER OMNES SPECIOSA
VALE, O VALDE DECORA
ET PRO NOBIS CHRISTUM EXORA
DIGNARE ME LAUDARE TE, VIRGO SACRATA
DA MIHI VIRTUTEM CONTRA HOSTES TUO